É um filme que conta a história de uma professora de arte, nos anos 50, que sai de um ambiente liberal da Universidade de Berkeley, na Califórnia, para enfrentar a educação tradicionalista da Wellesley College.
Como as alunas estavam acostumadas a decorar apostilas, resolve mudar o estilo e estimula as alunas a estudarem arte moderna, levando-as a um galpão para conhecerem algumas obras. Para a direção da escola aquilo foi um absurdo, imagine mudar o plano de aula sem consultá-la. A professora tenta fazer com que as alunas passem a pensar, que tenham ações mais independentes, algo impensável em uma escola que formava esposas cultas e mães responsáveis (muita engraçada a cena da aluna casada passando a enceradeira com uma mão e segurando o livro na outra).
Há outros tabus discutidos no filme, como o homossexualismo feminino, o uso de anticoncepcional, relações entre professores e alunos.
Na pesquisa que fiz, descobri que Wellesley, mesmo sendo chamada de tradicionalista, foi uma das únicas escolas que permitiu o ensino de arte moderna, criando um curso no final dos anos 20. Descobri ainda que Hilary Clinton também estudou lá.
Acho que a professora poderia fazer mais, porém temos de entender a época em que se passa o filme. Mas o importante é que contribuiu para iniciar a discussão da possibilidade de as mulheres também escolherem uma carreira, mesmo sendo casadas, podem conciliar as duas funções.
segunda-feira, 11 de junho de 2007
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